07 agosto 2013

Político não é Autoriidade

Por: Francisco de Paula Melo Aguiar em 28/07/2013


Desde que o mundo é mundo é constituído pelo que costumamos chamar de sociedade. E assim sendo a sociedade internacional ou mundial tem e contiua sendo um pouco indiferente relativamente aos seus membros, tidos como seres humanos e que são socialmente frágeis e que muitas vezes adotam condutas ilícitas ou violentas como forma de proteção ou de imitação dos costumes tidos como sociais.
Assim sendo, o que atualmente chamamos de violência nas escolas públicas e privadas não é um fenômeno do século XXI. Porém, no século XXI tem vindo a assumir proporções tais que a escola pública ou privada, não sabe que medidas tomar para sanar este problema em todos os continentes do mundo. É um tipo de humanidade desumana que a sociedade do século XXI está cada vez mais aperfeiçoando para enfrentar sempre o pior. E é na escola pública: federal, estadual e municipal onde o serve da questão cresce numericamente com a prática de crimes os mais diversificados possíveis. Portanto, educar não é uma função da escola, a escola deve instruir, e essa instrução falhou, porque as famílias renunciaram suas responsabilidades educacionais para com os seus filhos. É o que vem acontecendo tanto nas famílias: ricas, pobres e abaixo do nível de pobreza. Tem família que faz a matricula do filho em uma escola pública ou privada e jamais comparece lá para saber do desempenho educacional de seu fruto. Tem um ditado popular que enfoca que conhecereis as árvores pelos seus frutos, doces ou amargos.
As famílias, educadores, jovens e adultos, autoridades públicas e privadas, legislativas, judiciárias e executivas, tem que entender que político não é autoridade e sim funcionário pública, tem que mudar de comportamento, como sempre via corrupção, o que serve de motivação principalmente para os jovens tornarem-se cada vez mais violentos e omissos em seus compromissos familiares, escolares e profissionais. A classe dominante, no caso os políticos no exercício do poder se deixam roubar e serem roubados, porque a juventude não tem o direito de imitá-los.
Hoje terminou a jornada mundial da juventude no Brasil, patrocinada a luz do Evangelho e da orientação do Sumo Sacerdote Francisco, porém, como é que as autoridades ou funcionários públicos no Brasil vão criar meios para que o que foi pregado nos discursos e homilias do representante de Pedro na Terra, possa realmente chegar no campo (Zona Rural), na cidade  (Zona Urbana) e nas favelas (onde encontra a união do rural e do urbano) deste País. O “Estado”, a “Família”, a “Escola” e a “Igreja”, tem a responsabilidade ávida de conhecer em sentido lato o tipo de sociedade que se tem e a sociedade que se quer organizada para enfrentar a gestão desta problemática cruciante e tão grave nos dias de hoje, nas grandes, nas pequenas e nos menores lugarejos da face da terra. Tudo tem que passar pelo papel desempenhado por tais instituições. Caso contrário, a Jornada Mundial da Juventude, realizada no Brasil em 2013, ficará apenas nos discursos de chegada e de saída do Vigário de Cristo na Terra e dos políticos brasileiros que tiveram a missão concedida pelo povo quando das eleições que transformaram eles em funcionários ou empregados do povo, porque é o povo que paga-lhes mensalmente os seus salários.
É importante menciona que Aristóteles mencionava que " autoridade e a obediência não constituem coisas necessárias, apenas, mas são também coisas úteis. Alguns seres, quando nascem, estão destinados a obedecer; outros a mandar."
Saiba sempre disso que político não é autoridade, é servidor público temporário, trabalha para você, e é pago e muito bem pago com o seu dinheiro, não bajule, cobre serviços e denuncie as arbitrariedades e corrupções que você como membro da sociedade tiver conhecimento direto ou indireto de tais práticas, e até porque  Johan Wolfgang Von Goethe menciona que “autoridade: sem ela o homem não pode existir e, no entanto, ela traz consigo tanto o erro como a verdade”, o que vale dizer que a autoridade política emana da vontade do povo e em nome do povo deve ser exercida e nada mais.

Fonte: Recanto das Letras


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