16 agosto 2013

A Servidão Moderna


“Toda verdade passa por três estágios.
No primeiro, ela é ridicularizada.
No segundo, é rejeitada com violência.
No terceiro, é aceita como evidente por si própria.”

Schopenhauer


A servidão moderna é um livro e um documentário de 52 minutos produzidos de maneira completamente independente; o livro (e o DVD contido) é distribuído gratuitamente em certos lugares alternativos na França e na América latina. O texto foi escrito na Jamaica em outubro de 2007 e o documentário foi finalizado na Colômbia em maio de 2009. Ele existe nas versões francesa, inglesa e espanhola. O filme foi elaborado a partir de imagens desviadas, essencialmente oriundas de filmes de ficção e de documentários.

O objetivo principal deste filme é de por em dia a condição do escravo moderno dentro do sistema totalitário mercante e de evidenciar as formas de mistificação que ocultam esta condição subserviente. Ele foi feito com o único objetivo de atacar de frente a organização dominante do mundo.

No imenso campo de batalha da guerra civil mundial, a linguagem constitui uma de nossas armas. Trata-se de chamar as coisas por seus nomes e revelar a essência escondida destas realidades por meio da maneira como são chamadas. A democracia liberal, por exemplo, é um mito já que a organização dominante do mundo não tem nada de democrático nem de liberal. Então, é urgente substituir o mito de democracia liberal por sua realidade concreta de sistema totalitário mercante e de expandir esta nova expressão como uma linha de pólvora pronta para incendiar as mentes revelando a natureza profunda da dominação presente.

Alguns esperarão encontrar aqui soluções ou respostas feitas, tipo um pequeno manual de “como fazer uma revolução?” Esse não é o propósito deste filme. Melhor dizendo, trata-se mais exatamente de uma crítica da sociedade que devemos combater. Este filme é antes de tudo um instrumento militante cujo objetivo é fazer com que um número grande de pessoas se questionem e difundam a crítica por todos os lados e sobretudo onde ela não tem acesso. Devemos construir juntos e por em prática as soluções e os elementos do programa. Não precisamos de um guru que venha explicar à nós como devemos agir: a liberdade de ação deve ser nossa característica principal. Aqueles que desejam permanecer escravos estão esperando o messias ou a obra que bastando seguir-la ao pé da letra, libertam-se. Já vimos muitas destas obras ou destes homens em toda a história do século XX que se propuseram constituir a vanguarda revolucionária e conduzir o proletariado rumo a liberação de sua condição. Os resultados deste pesadelo falam por si mesmos.

Por outro lado, condenamos toda espécie de religião já que as mesmas são geradoras de ilusões e nos permite aceitar nossa sórdida condição de dominados e porque mentem ou perdem a razão sobre muitas coisas. Todavia, também condenamos todo astigmatismo de qualquer religião em particular. Os adeptos do complot sionista ou do perigo islamita são pobres mentes mistificadas que confundem a crítica radical com a raiva e o desdém. Apenas são capazes de produzir lama. Se alguns dentre eles se dizem revolucionários é mais com referência às “revoluções nacionais” dos anos 1930-1940 que à verdadeira revolução liberadora a qual aspiramos. A busca de um bode expiatório em função de sua pertencia religiosa ou étnica é tão antiga quanto a civilização e não é mais que o produto das frustrações daqueles que procuram respostas rápidas e simples frente ao mal que nos esmaga. Não deve haver ambigüidade com respeito a natureza de nossa luta. Estamos de acordo com a emancipação da humanidade inteira, fora de toda discriminação. Todos por todos é a essência do programa revolucionário ao qual aderimos.

As referências que inspiraram esta obra e mais propriamente dita, minha vida, estão explicitas neste filme: Diógenes de Sinope, Etienne de La Boétie, Karl Marx e Guy Debord. Não as escondo e nem pretendo haver descoberto a pólvora. A mim, reconhecerão apenas o mérito de haver sabido utilizar estas referências para meu próprio esclarecimento. Quanto àqueles que dirão que esta obra não é suficientemente revolucionária, mas bastante radical ou melhor pessimista, lhes convido a propor sua própria visão do mundo no qual vivemos. Quanto mais numerosos em divulgar estas idéias, mais rapidamente surgirá a possibilidade de uma mudança radical.

A crise econômica, social e política revelou o fracasso patente do sistema totalitário mercante. Uma brecha surgiu. Trata-se agora de penetrar mas de maneira estratégica. Porém, temos que agir rápido pois o poder, perfeitamente informado sobre o estado de radicalização das contestações, prepara um ataque preventivo sem precedentes. A urgência dos tempos nos impõe a unidade em vez da divisão pois o quê nos une é mais profundo do quê o que nos separa. É muito fácil criticar o quê fazem as organizações, as pessoas ou os diferentes grupos, todos nós reclamamos uma revolução social. Mas na realidade, estas críticas são provenientes do imobilismo que tenta convencer-nos de que nada é possível.

Não devemos deixar que o inimigo nos vença, as antigas discussões de capela no campo revolucionário devem, com toda nossa ajuda, deixar lugar à unidade de ação. Deve-se duvidar de tudo, até mesmo da dúvida.

O texto e o filme são isentos de direitos autorais, podem ser recuperados, divulgados, e projetados sem nenhuma restrição. Inclusive são totalmente gratuitos, ou seja, não devem de nenhuma maneira ser comercializados. Pois seria incoerente propor uma crítica sobre a onipresença das mercadorias com outra mercadoria. A luta contra a propriedade privada, intelectual ou outra, é nosso golpe fatal contra a dominação presente.

Este filme é difundido fora de todo circuito legal ou comercial, ele depende da boa vontade daqueles que asseguram sua difusão da maneira mais ampla possível. Ele não é nossa propriedade, ele pertence àqueles que queiram apropriar-se para que seja jogado na fogueira de nossa luta.

Jean-François Brient e Victor León Fuentes

Livro em PDF

Fonte: DeLaServitudeModerne.org

10 agosto 2013

Dia do Estudante 2013

Funcionários e estudante da escola comemoram o Dia do Estudante com jogos educativos e esportivos na ASSEC.






Fotos: Profª. Jacneide Leonor.
Mais fotos em nosso Album.

07 agosto 2013

Político não é Autoriidade

Por: Francisco de Paula Melo Aguiar em 28/07/2013


Desde que o mundo é mundo é constituído pelo que costumamos chamar de sociedade. E assim sendo a sociedade internacional ou mundial tem e contiua sendo um pouco indiferente relativamente aos seus membros, tidos como seres humanos e que são socialmente frágeis e que muitas vezes adotam condutas ilícitas ou violentas como forma de proteção ou de imitação dos costumes tidos como sociais.
Assim sendo, o que atualmente chamamos de violência nas escolas públicas e privadas não é um fenômeno do século XXI. Porém, no século XXI tem vindo a assumir proporções tais que a escola pública ou privada, não sabe que medidas tomar para sanar este problema em todos os continentes do mundo. É um tipo de humanidade desumana que a sociedade do século XXI está cada vez mais aperfeiçoando para enfrentar sempre o pior. E é na escola pública: federal, estadual e municipal onde o serve da questão cresce numericamente com a prática de crimes os mais diversificados possíveis. Portanto, educar não é uma função da escola, a escola deve instruir, e essa instrução falhou, porque as famílias renunciaram suas responsabilidades educacionais para com os seus filhos. É o que vem acontecendo tanto nas famílias: ricas, pobres e abaixo do nível de pobreza. Tem família que faz a matricula do filho em uma escola pública ou privada e jamais comparece lá para saber do desempenho educacional de seu fruto. Tem um ditado popular que enfoca que conhecereis as árvores pelos seus frutos, doces ou amargos.
As famílias, educadores, jovens e adultos, autoridades públicas e privadas, legislativas, judiciárias e executivas, tem que entender que político não é autoridade e sim funcionário pública, tem que mudar de comportamento, como sempre via corrupção, o que serve de motivação principalmente para os jovens tornarem-se cada vez mais violentos e omissos em seus compromissos familiares, escolares e profissionais. A classe dominante, no caso os políticos no exercício do poder se deixam roubar e serem roubados, porque a juventude não tem o direito de imitá-los.
Hoje terminou a jornada mundial da juventude no Brasil, patrocinada a luz do Evangelho e da orientação do Sumo Sacerdote Francisco, porém, como é que as autoridades ou funcionários públicos no Brasil vão criar meios para que o que foi pregado nos discursos e homilias do representante de Pedro na Terra, possa realmente chegar no campo (Zona Rural), na cidade  (Zona Urbana) e nas favelas (onde encontra a união do rural e do urbano) deste País. O “Estado”, a “Família”, a “Escola” e a “Igreja”, tem a responsabilidade ávida de conhecer em sentido lato o tipo de sociedade que se tem e a sociedade que se quer organizada para enfrentar a gestão desta problemática cruciante e tão grave nos dias de hoje, nas grandes, nas pequenas e nos menores lugarejos da face da terra. Tudo tem que passar pelo papel desempenhado por tais instituições. Caso contrário, a Jornada Mundial da Juventude, realizada no Brasil em 2013, ficará apenas nos discursos de chegada e de saída do Vigário de Cristo na Terra e dos políticos brasileiros que tiveram a missão concedida pelo povo quando das eleições que transformaram eles em funcionários ou empregados do povo, porque é o povo que paga-lhes mensalmente os seus salários.
É importante menciona que Aristóteles mencionava que " autoridade e a obediência não constituem coisas necessárias, apenas, mas são também coisas úteis. Alguns seres, quando nascem, estão destinados a obedecer; outros a mandar."
Saiba sempre disso que político não é autoridade, é servidor público temporário, trabalha para você, e é pago e muito bem pago com o seu dinheiro, não bajule, cobre serviços e denuncie as arbitrariedades e corrupções que você como membro da sociedade tiver conhecimento direto ou indireto de tais práticas, e até porque  Johan Wolfgang Von Goethe menciona que “autoridade: sem ela o homem não pode existir e, no entanto, ela traz consigo tanto o erro como a verdade”, o que vale dizer que a autoridade política emana da vontade do povo e em nome do povo deve ser exercida e nada mais.

Fonte: Recanto das Letras


02 agosto 2013

Portaria da Secretaria da Educação Garante Cumprimento do Terço da Hora Atividade.


A Secretaria de Estado da Educação publicou portaria no Diário Oficial do Estado de quinta-feira (25), no qual garante a inclusão do Rio Grande do Norte na lista dos nove estados do país que cumprem na íntegra a Lei Federal Nº 11.738, mais conhecida como Lei do Piso. A portaria trata da nova carga horária de trabalho dos professores, que devem dedicar um terço da jornada semanal de atividades para planejamento.

Apesar da Lei Nº 11.738 ser de 2008, o julgamento final do trecho que trata da hora atividade só foi concluído pelo Supremo Tribunal Federal no primeiro semestre de 2013 e a Secretaria estava se adequando para sua implantação.

Até a aplicação da Lei Federal, a jornada de trabalho dos professores do Estado era regida pela Lei Complementar Estadual N° 322, destinando 24 horas semanais para sala de aula e 6 horas para planejamento. Agora, 20 horas serão destinadas à sala de aula e 10 horas para o planejamento. Segundo a secretária Betania Ramalho, isso só está sendo possível devido ao Sistema Integrado de Gestão da Educação (SIGEDUC), que proporciona dados cada vez mais consistentes sobre a carga horária e alocação de pessoal nas Unidades Escolares.

Através da portaria publicada no DOE, a secretária determinou que as Diretorias Regionais de Educação – DIRED, adotem providências, diante dos ajustes necessários à atualização da carga horária dos professores e orientem os gestores das escolas para que, a partir de 1º de agosto de 2013, os professores alocados em sala de aula possam estar com 20 horas da sua jornada de trabalho destinadas ao exercício na sala. Ao mesmo tempo, aqueles que estiverem com carga horária inferior a 20 horas em sala de aula, devem ajustar a jornada de trabalho até completar a carga horária exigida por lei.

Em razão da especificidade do atendimento, os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) deverão cumprir a jornada de 25 horas semanais em sala de aula, sendo as 5 horas excedentes pagas com horas suplementares. Já os professores do componente curricular Educação Física, deverão permanecer com o mínimo de 12 horas de Educação Física Escolar em sala de aula e até 8 horas para modalidade esportiva.

A portaria determina ainda que as 10 horas de planejamento, fora da sala de aula, deverão ser cumpridas exclusivamente em atividades extraclasse, como preparação de conteúdos, revisão de avaliações, atendimento aos pais e alunos, sendo 50% (5 horas) em exercício na escola, com turno e horário descriminado para o cumprimento da jornada e assinatura em livro de ponto para esse fim.

“Aproveito para esclarecer que a carga horária do professor em sala de aula está sendo reduzida de 24 horas para 20 horas, mas isso não modifica em nada o horário dos alunos. Isso porque as 4 horas que ficarão abertas serão ocupadas por professores que estão com a jornada de trabalho inferior a 20 horas semanais em sala de aula. Todos esses casos foram identificados pelo SIGEduc. Nos casos em que seja comprovada a necessidade do professor permanecer com a carga horária semanal, em sala de aula, acima das 20 horas, horas suplementares serão pagas”, ressaltou a secretária Betania Ramalho.

Os casos excepcionais, não contemplados nos ajustes descritos pela portaria, serão averiguados e decididos conjuntamente pelos setores interessados da Secretaria de Estado da Educação, como Coordenadoria de Administração de Pessoal e Recursos Humanos, Diretorias Regionais de Educação, Subcoordenadoria de Ensino Médio e Subcoordenadoria de Ensino Fundamental.

Fonte: Governo do Estado

Diário Oficial do Estado de quinta-feira, 25 de Julho de 2013
Portaria nº 731/2013 - Hora Atividade.
Considerando:
Lei nº11.738/2008
Lei Complementar nº 322/2006

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) - Lei nº 9.394 de 1996